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Venom: The Last Dance – A Decadência de um Anti-herói: Pior que Joker 2?

O terceiro filme da franquia Venom, Venom: The Last Dance, chega aos cinemas com a difícil missão de continuar a história de Eddie Brock e seu simbionte alienígena. No entanto, o que era para ser um épico sombrio e ousado, se transforma em uma confusão cinematográfica que luta para se manter de pé. Rivalizando com Joker 2 na corrida pelo título de pior filme de super-heróis, The Last Dance falha em quase todos os aspectos, desde a narrativa até a ação. Vamos destrinchar os principais pontos que fazem deste filme uma grande decepção.

Knull: O Vilão Desapontador e o Codex Mal Explicado

Logo de início, somos apresentados a Knull, o “Slicer of Worlds”, um ser primordial que deveria ser a maior ameaça do filme. Porém, sua presença é tão breve e desarticulada que mal tem impacto. Knull é prisioneiro em um planeta chamado Klyntar, e a única coisa que o impede de destruir o universo é um artefato conhecido como Codex. Contudo, essa trama, que deveria ser o fio condutor do filme, é apresentada de maneira apressada e mal conectada com o resto da narrativa.

Curiosidade: Knull é uma figura importante nos quadrinhos da Marvel, sendo o deus dos simbiontes. Sua introdução no cinema prometia muito, mas infelizmente sua participação foi frustrante para os fãs.

Tom Hardy: Desgaste Visível no Papel de Eddie Brock

Tom Hardy, que outrora foi o ponto forte da franquia, parece cansado e desconectado de seus personagens. Eddie Brock, que agora luta com as consequências de sua conexão simbiótica com Venom, mal consegue articular frases completas, e o público sente a exaustão tanto do personagem quanto do ator. A química e o carisma que marcaram os filmes anteriores se perdem em diálogos arrastados e cenas de ação descoordenadas.

Sabia que? Tom Hardy é conhecido por se dedicar intensamente aos seus papéis, mas as críticas à sua atuação em The Last Dance levantam a questão: será que ele ainda está motivado para continuar com a franquia?

A Jornada Desconexa de Eddie e Venom

Em vez de uma narrativa empolgante de perseguição e sobrevivência, o filme opta por uma “road trip” sem ritmo e sem propósito. A tentativa de Eddie de chegar a Nova York e escapar das autoridades que o culpam pela morte do detetive Patrick Mulligan (Stephen Graham) parece apenas uma desculpa para preencher o tempo de tela. As cenas de ação, geralmente o ponto alto de filmes de super-herói, são mal executadas, com efeitos CGI confusos e uma câmera que nunca para quieta, deixando o espectador desorientado.

Programa Imperium: Potencial Desperdiçado

Enquanto Eddie e Venom tentam escapar, o filme nos apresenta o Programa Imperium, uma organização que monitora e tenta impedir invasões simbióticas. Liderado por Rex Strickland (Chiwetel Ejiofor), esse núcleo de resistência humana poderia ter sido um ótimo contraponto à trama. No entanto, a falta de profundidade nos personagens e o roteiro fraco deixam tudo superficial. O que poderia ser uma trama interessante de conspiração e sobrevivência acaba sendo apenas mais um elemento mal explorado.

Dra. Teddy Payne: A Única Personagem com Alma

Entre os personagens novos, a Dra. Teddy Payne (Juno Temple) é talvez a única que traz um pouco de empatia ao filme. Sua curiosidade científica e sua história pessoal com o desconhecido a tornam, por um breve momento, alguém por quem vale a pena torcer. Mesmo assim, o roteiro não dá espaço suficiente para seu desenvolvimento, deixando-a como mais um personagem desperdiçado em um mar de ideias desconexas.

Curiosidade: Juno Temple, conhecida por seus papéis em filmes independentes, teve uma breve carreira na televisão antes de se destacar em Ted Lasso, série pela qual ganhou bastante reconhecimento.

Conclusão: Uma Dança que Não Deveria Ter Começado

Venom: The Last Dance tenta equilibrar ação, drama e humor, mas falha em quase todos os aspectos. O filme perde seu vilão rapidamente, não dá coesão aos personagens e entrega cenas de ação confusas e mal elaboradas. A trilha sonora, recheada de músicas que não têm nada a ver com o tom do filme, só reforça a falta de direção clara.

Se The Last Dance marca o fim de Eddie Brock e Venom, talvez seja uma despedida que não vai deixar saudades.


Venom: The Last Dance estreia nos cinemas na sexta-feira, 25 de outubro. Vale o ingresso? Só se você estiver disposto a ver um filme que parece mais uma piada mal contada do que uma verdadeira história de super-herói.

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Fonte: CBR